Karn Evil 9
Talvez o maior êxito dos Emerson, Lake and
Palmer. Um tema subdividido em três impressões que nos contam uma história de
ficção científica.
A saga de um mundo cruel em que a Humanidade traída sofre
em silêncio.
Suffering
in silence, they've all been betrayed.
They
hurt them and they beat them, in a terrible way,
Praying
for survival at the end of the day.
There
is no compassion for those who stay
Mas, como sempre, alguns resistem ao seu amargo
destino.
There
must be someone who can set them free:
To
take their sorrow from this odyssey
To
help the helpless and the refugee
To
protect what's left of humanity.
Nesse futuro indefinido um pregoeiro chama a
população para assistir ao espectáculo insólito, circense, de um Carnaval
museológico em que nos são apresentadas curiosidades estranhas.
Welcome back my friends to the show that never ends
We're so glad you could attend
Come inside! Come inside!
E que maravilhas podemos esperar?
Soon
the Gypsy Queen in a glaze of Vaseline
Will
perform on guillotine
What
a scene! What a scene!
E ainda ...
Seven
virgins and a mule
Keep
it cool. Keep it cool.
Na terceira impressão estende-se a batalha
entre os humanos e a tecnologia (robots, computadores), entre criaturas e
criadores e, sendo certo que um dos lados obteve a vitória, as opiniões dividem-se
sobre quem foi. A letra é ambígua.
Pessoalmente pressinto que foram as máquinas. Uma pista “Their graves need no
flowers / The tapes have recorded their names”.
Rejoice!
glory is ours!
Our
young men have not died in vain,
Their
graves need no flowers
The
tapes have recorded their names.
I am
all there is
Negative!
primitive! limited! I let you live!
But
I gave you life
What
else could you do?
To
do what was right
I'm
perfect! are you?
Participação na letra de Peter Sinfield, um
dos homens chave do rock sinfónico que participou em vários grupos e que muito contribuiu
para a divulgação deste género musical.
A expressão Karn Evil, invenção da banda,
inspira-se na palavra inglesa “carnival”
que significa, naturalmente, carnaval.
A única canção na longa carreira dos ELP em
que se pode ouvir, ainda que modificada, a voz Keith Emerson.
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