quinta-feira, 8 de junho de 2017

Cabral ca mori



Cabral ca mori

Indiscutivelmente todos os países africanos de expressão portuguesa muito devem ao génio político de Amílcar Cabral. Não só fundou em 1956 o primeiro movimento de libertação, o PAIGC, como liderou uma vitoriosa guerrilha contra a ocupação colonial na Guiné que libertou vastas áreas do território que permitiu mesmo a proclamação da independência em 1973, logo reconhecida pela comunidade internacional, e pressionou as forças armadas portuguesas a exigir negociações que tendo sido recusadas pelo poder político de então levaram ao 25 de Abril. Nesse sentido Portugal também lhe deve a sua Democracia.

Esta morna homenageia o grande visionário e teórico africano afirmando que mesmo assinado pelos agentes do colonialismo Cabral ca mori, i.e. Cabral não morreu, por que continua presente nos corações do povos guineense e cabo-verdiano.

Cabral é liberdade
Honra memória de herói do povo

Os Tubarões de Ildo Lobo cantam aqui a canção composta por Daniel Rendall (n. 1947).

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