sábado, 1 de julho de 2017

Tico-tico no Fubá



Tico-tico no Fubá

Pixinguinha (1897-1973), nome artístico de Alfredo da Rocha Vianna Filho, foi um compositor, saxofonista e flautista brasileiro que se notabilizou pelas suas obras nomeadamente pelo desenvolvimento do Choro, um género moderno de música popular de raiz urbana.

O Choro, também chamado chorinho, é um género musical que nasceu no Rio de Janeiro em meados do século XIX com a fusão dos ritmos africanos do lundu com músicas de origem europeia, recorrendo a instrumentações baseadas na flauta, violão e cavaquinho.

Na génese do Choro estão músicos, compositores e vocalistas afro-brasileiros que cantaram as dores da escravatura e da vida dura dos negros numa sociedade racista. Um dos seus percursores foi Joaquim Antônio da Silva Callado (1848-1880) que apesar de ter morrido prematuramente aos 31 anos, deixou uma longa lista de composições notáveis. A par com Callado surge como grande do Choro Chiquinha Gonzaga (1847-1935), pianista, compositora e maestrina, filha de um general e de uma negra de origem humilde. Sua mãe era filha de escravos alforriados.


Tico-tico no Fubá é um choro composto por Zequinha de Abreu (1880-1935), de seu nome José Gomes de Abreu, em 1917. Esta obra-prima tem sido gravada pelos maiores nomes da música brasileira e mesmo pelos grandes nomes do Jazz, tornando-se num grande clássico. Aqui deixamos uma versão de Charlie Parker a par com a de Pixinguinha acompanhado de Benedicto de Lacerda na flauta.

 















 







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