Portugal Resiste
Luís Cília canta um poema de Manuel Alegre. A
canção de 1965 aqui na versão de 1970. Editado em França pelo Cercle du Disque
Socialiste.
Uma letra patriótica e de resistência ao
regime do Estado Novo.
Tiraste-me o direito à vida, mas eu vivo
Mandaste-me prender, mas eu sou livre
Que não pode morrer, não pode ser cativo
Quem pela Pátria morre, e só por ela
vive.
E quando vemos o peso dos juros da dívida do
Euro que hoje pagamos não podemos deixar de pensar que estes versos continuam
pertinentes:
Vi os campos florir mas não ouvi
Raparigas cantando em nossas eiras
Nossos frutos eu vi levar e vi
Na minha Pátria as garras estrangeiras
Raparigas cantando em nossas eiras
Nossos frutos eu vi levar e vi
Na minha Pátria as garras estrangeiras
Portugal
continua hoje a resistir.
Palavras como o fogo como o vento
Estas palavras com que Portugal resiste
Estas palavras com que Portugal resiste
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