domingo, 5 de fevereiro de 2017

Trova do Vento que Passa



Trova do Vento que Passa

Adriano Correia de Oliveira chega a Coimbra em 1959 e cedo se envolve com as lutas académicas e com a defesa dos mais desfavorecidos aderindo ao Partido Comunista em 1960.

Trova do Vento que passa, com poema de Manuel Alegre surge em 1963 no seu primeiro EP “Fados de Coimbra” e logo ganha asas tornando-se uma canção símbolo da luta antifascista.

A letra faz um diagnóstico do país
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Para depois apelar à esperança, ao animo e à resistência.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.


Um comentário:

  1. Sugiro que em vez das capas dos discos, procure no youtube a canção e a partilhe no FB e onde mais lhe aprover. Gosto muito de Adriano e Manuel Alegre e tanta gente...

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